Jul 11 / André Brandão

Melhore sua Comunicação em 3 Passos Simples

Você já parou para pensar que a Comunicação talvez seja uma das habilidades que você pratica há mais tempo? Desde que nasceu, você se comunica para avisar que está com fome, com sono, com frio etc. Claro, lá no começo, bastava chorar. Depois disso você aprendeu as palavras, em seguida as frases e assim foi evoluindo. Mas será que evoluiu mesmo?
Não precisamos ir muito longe para identificar problemas de comunicação, seja de nossa parte ou de outras pessoas. É só você pensar um pouco e conseguirá lembrar de alguma situação nessa semana ou nesse mês em que a comunicação falhou.

Interessante que, se olharmos para o processo de comunicação, ele é relativamente simples:

Emissor > Filtros do Emissor > Mensagem > Filtros do Receptor > Receptor


Por que será que dá tanto problema? Bom, o primeiro elemento que pode colocar ruídos é o filtro, tanto do emissor quanto do receptor. A escritora francesa Anaís Nin já dizia em 1900 e pouco: “Não vemos as coisas como são: vemos as coisas como somos.”

Existem muitos conceitos e ferramentas que ajudam a melhorar a comunicação. Quem me conhece sabe que gosto muito de falar sobre Comunicação Não-Violenta (CNV) e os ensinamentos escritos no livro de mesmo nome do autor Marshall Rosenberg. Mas vou deixar para falar disso em outra oportunidade.

Nesse artigo vou ser bem prático e compartilhar 3 máximas para melhorar esse processo de comunicação de maneira significativa e de forma muito simples. São elas:

1) O óbvio precisa ser dito

Muitas vezes o que é óbvio para mim não é óbvio para a outra pessoa, e vice-versa. Comece a incluir o que para você é obvio e incentive as pessoas do seu convívio a fazer o mesmo. Você irá se surpreender com o quanto isso fará bem para a principal parte da comunicação: a mensagem.

2) Comece pelo porquê sempre que possível e use a estrutura PCO para instruções importantes (PCO: Porquê, Como, O quê)

É muito comum pedirmos alguma coisa para alguém e somente mencionarmos ‘o que’ precisamos. Sem que seja necessário se prolongar muito, inclua o motivo (o porquê) e o ‘como’ na instrução ou no pedido que você faz. Isso muda tudo. Experimente.

3) Seja 100% responsável pela mensagem. 

É de praxe ouvirmos que “o emissor é o responsável pela comunicação”, certo? Ok! Tudo bem! Mas, de que adianta? Isso vai garantir que a mensagem seja compreendida ou só vai encontrar um culpado? Então, assuma a responsabilidade pela mensagem, independentemente se você é Emissor ou Receptor da Mensagem. Caso você seja Emissor, certifique-se de que as pessoas entenderam. Faça perguntas abertas, parafraseie, repita, faça o que for necessário. Agora, se você for Receptor, assuma a responsabilidade sim! Também faça perguntas, repita o que você entendeu, esclareça, busque certificar-se de que a mensagem foi recebida exatamente como deveria.

André Brandão

Mais de 20 anos em empresas de tecnologia nacionais e multinacionais, liderando equipes e implementando sistemas de larga escala e alta criticidade na América Latina e Europa.

Mais de 4 anos como consultor de Liderança, Carreira, Cultura Organizacional e no desenvolvimento de competências comportamentais. Coautor do livro Performance em Vendas. Cofundador do Flow Foco.

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